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Adolescente indígena com deficiência auditiva de São Félix do Araguaia é encontrada após 7 dias desaparecida

Adolescente indígena com deficiência auditiva de São Félix do Araguaia é encontrada após 7 dias desaparecida

Segundo a polícia, as buscas para encontrar a menina tiveram início quatro dias após o desaparecimento em uma ação conjunta com a Funai

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Por O Repórter do Araguaia com G1

 

 

 

Uma adolescente indígena de 14 anos, deficiente auditiva, moradora de São Félix do Araguaia, a 1.159 km de Cuiabá, foi encontrada após sete dias desaparecida, em uma aldeia do Tocantins, no sábado(27). Segundo a Polícia Civil, a mãe da jovem disse às equipes que um indígena havia levado a filha dela para a Aldeia do Fontoura, no outro lado do rio, e que estavam oferecendo bebida alcoólica para a menor.

Ainda segundo a polícia, as buscas para encontrar a menina tiveram início quatro dias após o desaparecimento em uma ação conjunta com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). Foi preciso criar uma “história cobertura” sobre a jovem estar com Covid e uso de máscara para que fosse liberada. Para a polícia, o suspeito de ter levado a adolescente para o estado vizinho disse que a menor o acompanhou por vontade própria.

O delegado de São Félix do Araguaia, Ivan Albuquerque Soares, disse que a adolescente foi liberada e encaminhada para acompanhamento pelos conselheiros tutelares de São Félix do Araguaia.A Polícia Civil investiga o caso.

Outro desaparecimento na região - No mesmo dia em que a adolescente de 14 anos desapareceu, um menino indígena de 11 anos desapareceu da aldeia Macaúba, na Ilha do Bananal, em Tocantins. A criança foi vista pela última vez no domingo (21) e as equipes da Polícia Civil e bombeiros têm usado drones para mapear região pelo ar, enquanto rastreiam pistas da criança por terra.

Na quarta-feira (24), três bombeiros militares do Mato Grosso, dois cães farejadores e três agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se juntaram às equipes do Tocantins na força-tarefa. Atualmente, cerca de 50 pessoas estão envolvidas nas buscas, entre militares e indígenas.

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