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Justiça determina imediata demissão de delegada da Polícia Civil de MT por improbidade administrativa

Justiça determina imediata demissão de delegada da Polícia Civil de MT por improbidade administrativa

Conforme o Ministério Público, no dia 7 de dezembro de 2005, Anaíde valeu-se da autoridade que lhe foi conferida em razão do cargo público, para praticar ato ilegal e arbitrário.

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Por G1 MT

 


Delegada da Polícia Civil Anaíde Barros. — Foto: Lenine Martins/Sesp-MT

Delegada da Polícia Civil Anaíde Barros. — Foto: Lenine Martins/Sesp-MT

A Justiça determinou a imediata demissão da delegada da Polícia Civil Anaíde Barros, titular da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), por improbidade administrativa. Além de perder o cargo, Anaíde deve pagar multa civil de R$ 71.615,44.

A intimação para cumprimento da decisão, que já havia sido proferida pela Primeira Câmara de Direito Público e Coletivo do Tribunal de Justiça, em 06 de maio de 2014, é do juiz Francisco Rogério Barros, da Primeira Vara Especializada da Fazenda Pública de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá.

G1 tenta falar com a delegada, mas o telefone está desligado. Já a assessoria da Polícia Civil disse que ainda não tem conhecimento acerca da decisão judicial.

Conforme o Ministério Público, no dia 7 de dezembro de 2005, Anaíde valeu-se da autoridade que lhe foi conferida em razão do cargo público, para praticar ato ilegal e arbitrário.

Na ocasião, segundo o MPE, foram apreendidos por uma equipe policial em duas bancas localizadas no Shopping Popular, 1.349 a 1.358 CD’s, DVD’s, respectivamente, e bolsas de marcas variadas. O material foi tido como de origem “pirata”, sendo apreendido, catalogado e encaminhado para a Unidade Regional de Criminalística de Rondonópolis para que fosse realizada a perícia técnica a fim de verificar a originalidade da mercadoria.

Conforme testemunhas, Anaíde estava de plantão e foi procurada por Nivaldo Duque dos Santos, dono de uma das bancas onde os policiais haviam apreendido materiais.

Eles conversaram por horas e Anaíde teria orientado Nivaldo a comprar material semelhante ao apreendido, mas original.

Nivaldo comprou o material e entregou a Anaíde, que compareceu pessoalmente na Gerência de Criminalística de Rondonópolis e efetuou a troca de material, fato consignado no respectivo ofício de encaminhamento.

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