Justiça determina que Anvisa libere 300 mil testes rápidos comprados por governo de MT
Os testes serão utilizados pelo governo no Centro de Triagem da Covid-19, que está na fase final de montagem na Arena Pantanal, além disso, também serão encaminhados para as prefeituras do interior.
Por G1 MT
Sala de exames do Lacen, único laboratório autorizado, atualmente, para confirmar ou descartar casos de coronavírus em MT — Foto: Tchélo Figueiredo - Secom/MT
A Justiça Federal determinou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), libere os 300 mil testes rápidos comprados pelo governo de Mato Grosso para serem utilizados no combate ao coronavírus.
A decisão foi proferida nessa terça-feira (14), pelo juiz federal Ciro José de Andrade Arapiraca, da 1ª Vara de Mato Grosso, na ação civil pública movida pela Procuradoria Geral Estadual (PGE) contra a Anvisa.
“Diante do caráter excepcional causado pela pandemia do coronavírus, de completo caos no sistema de saúde, com tantas mortes e contaminações, e pelo fato de já terem sido liberados anteriormente dois lotes em situação semelhante, considero salutar reconhecer a possibilidade de afastar a exigência de contida nas normas administrativas expedidas pela Anvisa", diz trecho da decisão.
Os produtos foram adquiridos pelo estado junto a empresa chinesa Medifine Medical e ocorreu o fracionamento da carga pela empresa de transporte, o que gerou 10 faturas e listas de embalagens. Com consequência, o Fundo Estadual de Saúde efetuou o registro de 10 licenças de importação, protocolizando os documentos exigidos pela legislação vigente da Anvisa.
Dos 10 pedidos, a Avisa deferiu a licença de importação de duas cargas e condicionou o registro das outras cargas à autorização da empresa detentora do registro na autarquia, o que geraria um custo equivalente a US$ 45 mil, apenas para emitir essa autorização.