"Revolta, dor e saudade", lamenta pai nove meses após chacina
Regivaldo Cardoso gravou um vídeo convocando população para ato marcado para o próximo sábado
Por Mídia News
O caminhoneiro Regivaldo Batista Cardoso, que perdeu a esposa Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos e as filhas Miliane Calvi Cardoso, de 19, e duas menores de 13 e 10 anos, brutalmente assassinadas em Sorriso (400 km de Cuiabá), fez um vídeo convocando a população para um ato na cidade e disse como está levando a vida nove meses após o crime.
"A gente está aí, brigando por justiça e queremos ver esse cara condenado. Justiça para que não venha a acontecer com outras pessoas, outras famílias"
Os assassinatos brutais chocaram o país. Na noite do dia 24 de novembro de 2023, o pedreiro Gilberto Rodrigues dos Anjos invadiu a casa das vítimas e assassinou cruelmente todas elas, ainda estuprando a mãe e as duas filhas mais velhas.
“Quero através desse vídeo fazer um convite para toda a população em geral pra um evento que vai acontecer sábado (31), às 17h, onde vai ser homenageada minha esposa e filhas. É um ato pedindo segurança e justiça”, disse Regivaldo em um vídeo.
Em outro vídeo emocionado, ele esteve em um parque em que costumava ir com a família em momentos de lazer. Segundo Regivaldo, a família vive um misto de “revolta, dor e saudade”.
“Faz nove meses que a gente vem sofrendo. E hoje nesse dia difícil a gente está aqui, matando a saudade um pouquinho delas, sempre vínhamos aqui [parque] brincar, passear... Hoje a gente só tem saudade. [...] Revolta, dor e saudade”, disse.
“A gente está aí, brigando por Justiça, e queremos ver esse cara condenado. Justiça para que não venha a acontecer com outras pessoas, outras famílias. Vamos esperar acontecer outro crime bárbaro para correr atrás de alguma coisa?”, questionou, cobrando mais segurança no município.
Ele também citou a tentativa de estupro que aconteceu na última semana em Sorriso contra a jovem Laryssa Deckmann, onde ela também teve a casa invadida.
O crime
O pedreiro trabalhava em uma obra próxima à residência da família e observou a rotina das vítimas antes de cometer o crime. Conforme a Polícia Civil, Gilberto tinha como alvo Cleci.
Logo que entrou na casa, foi flagrado pela mãe das meninas, que avançou contra ele, e após alguns segundos de briga ambos caíram no chão. Neste momento, o criminoso se apossou de uma faca e atingido Cleci.
Por conta do barulho, Miliane e as menores acordaram e presenciaram toda a cena. Depois de ferir Cleci, Gilberto esfaqueou Miliane, a adolescente e em seguida matou a criança asfixiada.
Durante o tempo em que ficou na casa após ferir as vítimas, o pedreiro estuprou mãe, a filha mais velha e a adolescente enquanto ainda estavam vivas, e depois foi embora levando a calcinha da menor.
Ele foi preso em flagrante na mesma manhã em que foram encontrados os corpos das vítimas, dois dias após o crime, e confessou. Atualmente Gilberto está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá.

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