Polícia monitora redes sociais e monta "operação de guerra" para vinda de ministros do STF a Cuiabá
Ataque a bomba no DF aumenta ações de prevenção para evento sobre os 35 Anos da Constituição de MT, que contará com três ministros da Suprema Corte
LETICIA AVALOS
Da Redação
A inteligência dos órgãos de segurança de Mato Grosso vêm monitorando preventivamente, há 15 dias, as redes sociais para identificar perfis suspeitos ou organização de manifestações nocivas à segurança dos ministros do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Gilmar Mendes, que estarão em Cuiabá na próxima segunda-feira (18).
Menos de uma semana depois do atentado terrorista cometido em frente à sede da Suprema Corte brasileira, os ministros serão recebidos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em evento para comemorar os 35 anos da Constituição Estadual.
Segundo informações do tenente coronel da Polícia Militar, Otoniel Gonçalves, responsável pela segurança da ALMT, a 4ª Companhia de Polícia Militar de Segurança Institucional (CIA Palácio), a Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (ROTAM), o Batalhão de Operações Especiais (BOPE), a Força Tática, o Corpo de Bombeiros, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) também estarão envolvidos para garantir a segurança no evento.
De acordo com o militar, todos os participantes estão sendo analisados pela inteligência para identificar atividades suspeitas, principalmente, porque o perfil político do estado é predominantemente de direita. A princípio, não foram encontrados indícios de risco, mas o monitoramento deve continuar durante todo o feriado e final de semana.
“[Antes do atentado] a gente já estava com o zelo redobrado sobre o evento, se tratado de um estado que é eminente de direita. A gente já previa que pode acontecer alguma coisa, apesar de até agora não ter nada em vista. Mas a gente já está com cuidado redobrado na parte preventiva”, disse o tenente coronel.
O público-alvo do evento são: deputados, servidores, estudantes e profissionais de direito, magistrados, promotores de justiça, defensores públicos, servidores públicos, acadêmicos e a comunidade em geral interessada em direito constitucional.
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