Fiéis de São Félix do Araguaia bancam conta de energia enquanto Padre consome cerveja e Prelazia se mantém em silêncio
Por Vanessa Lima/O Repórter do Araguaia
Na cidade de São Félix do Araguaia, no Mato Grosso, o padre Luís Cláudio tem gerado indignação entre os fiéis por sua postura questionável na condução das atividades religiosas. Desde sua chegada, ele impôs restrições que afastaram os fiéis e levantaram suspeitas sobre suas reais prioridades. Enquanto isso, a Prelazia assiste inerte às queixas e revoltas sem tomar qualquer atitude concreta para resolver a situação.
Uma das primeiras decisões polêmicas do sacerdote foi proibir o uso do ar-condicionado durante as missas, alegando que a conta de energia ficaria cara e que sobraria pouco dinheiro para ele. Enquanto os fiéis suavam no calor escaldante, o padre mantinha sua intransigência, demonstrando total insensibilidade às dificuldades dos frequentadores da igreja. Como solução, os próprios fiéis se organizaram e criaram um fundo coletivo, desembolsando R$ 40 cada um para cobrir os custos da eletricidade. Entretanto, o mesmo padre que pregava economia foi flagrado frequentando lanchonetes da cidade, onde gasta dinheiro em cervejas – ironicamente, o mesmo dinheiro que ele tanto brigou para economizar.
Além da questão financeira, seu comportamento tem gerado um nível de insatisfação crescente. Ele raramente cumprimenta os fiéis e caminha pelas ruas da cidade com um ar de superioridade, ignorando os membros da comunidade. Muitos afirmam que seria mais fácil ele atropelar alguém do que dar um simples "bom dia". Sua postura fria e arrogante contrasta com o papel de acolhimento e empatia esperado de um líder religioso. A igreja, que deveria ser um espaço de união e fé, tem se transformado em um ambiente de distanciamento e revolta.
A comparação com a histórica figura de Dom Pedro Casaldáliga é inevitável, pois, se estivesse vivo, certamente não permitiria que esse tipo de atitude prevalecesse dentro da Prelazia. Diferente do legado progressista e humanitário de Dom Pedro, o atual líder religioso parece mais preocupado em manter sua posição confortável do que em servir à população com empatia, humildade e compromisso.
Um incidente intrigante chamou a atenção dos Fiés. O carro da paróquia, utilizado pelo padre para compromissos não divulgados, acabou envolvido em uma batida enquanto retornava para São Félix do Araguaia. O que causou o acidente ainda é um mistério, e poucos detalhes foram revelados até o momento. Entre especulações e questionamentos, uma informação desperta ainda mais curiosidade: Será o que causou o acidente? As autoridades locais investigam o caso, enquanto a comunidade aguarda esclarecimentos.
A situação da igreja na cidade tem se deteriorado rapidamente, e a Prelazia, outrora respeitada, parece paralisada diante do problema. Recentemente, o bispo Dom Lúcio visitou São Félix do Araguaia para ouvir os fiéis sobre o comportamento do religioso. No entanto, não houve mudanças aparentes. Ou o bispo não recebeu as devidas queixas ou escolheu deliberadamente ignorá-las, deixando a comunidade sem respostas e sem perspectivas de mudança.
Os moradores se perguntam por que a Prelazia insiste em manter um padre tão impopular distante da realidade da população. A sensação de abandono é evidente, pois a instituição que deveria zelar pelo bem-estar do povo cristão parece mais interessada em proteger seus próprios interesses e manter o status quo do que garantir um líder espiritual digno para a paróquia. O silêncio institucional apenas reforça a indignação.
Circulam rumores de que o padre deixaria a cidade em dezembro, mas ninguém especificou de que ano. O fato é que já estamos em 2024, e ele continua no comando da paróquia, enquanto os fiéis seguem arcando com os custos da energia elétrica e ele segue aproveitando sua cervejinha. A revolta cresce entre a população, que se vê refém de um líder religioso que não os representa e de uma Prelazia que fecha os olhos para o descontentamento geral. Até quando essa situação será ignorada? Os fiéis seguem esperando respostas, mas até agora, só tem recebido silêncio e descaso.